sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Conhecer o bairro da escola

Em fase de construção..


SUB-TEMA: CONHECER O BAIRRO DA ESCOLA



Professoras responsáveis: Adriana Azevedo e Exdomary Schuab

Disciplinas: Integradas

Público: Turmas do EJA – 1º segmento



Fundamentação:

Os alunos do noturno, em grande maioria, não moram no bairro em que a escola está inserida. Este projeto vem oportunizar ao aluno conhecer o bairro da escola que estuda, interagindo, observando e valorizando-o.

A integração do aluno neste projeto, o promove de ser só leitor, para ser o autor da sua aprendizagem e o faz se sentir encorajado a experimentar e a se apropriar da leitura/escrita como objetos fundamentais de seu conhecimento.

Tomamos emprestadas as palavras de Augusto Cury, para justificar nosso empenho em proporcionar aos nossos alunos este projeto:

“Se você amar profundamente a espécie humana,

estará contribuindo para provocar a maior revolução social da história.

Estamos perdendo o instinto de espécie.

Temos culturas e habilidades distintas, mas somos iguais no funcionamento da mente.

Até as crianças deficientes mentais são tão complexas quanto os intelectuais.

A diferença está na reserva da memória.”

(Augusto Cury)



Objetivos:

Oportunizar aos alunos o conhecimento do bairro que estudam.

Compartilhar ideias, esperanças e auto-estima.

Socializar experiências de infância tranquila, apontando o caminho para a assunção de seus papéis como cidadãos.

Perceber-se de maneira positiva e compreender a responsabilidade de cada indivíduo no bem estar coletivo.



Coletar dados para construção de um gráfico com o foco na estrutura do bairro. Ex.: lazer e cultura, iluminação pública, segurança, saúde , educação, dentre outros pontos.
Utilizar o recurso tecnológico para construção coletiva dos gráficos.


Desenvolvimento


No primeiro momento teremos uma conversa informal sobre os bairros onde moram os alunos, quais as necessidades dos mesmos, o que tem de comércio, lazer, etc.
Após a fala dos alunos, vamos prioritariamente falar do bairro em que está inserida a U.E.
Apontaremos o lado positivo e as necessidades.
Dentro da sala de aula usando nossa memória visual vamos sinalizar o que vemos próximo a escola, e o que achamos importante/essencial e não vemos.
Com os dados vamos construir um pequeno questionário com pontuação: 0 – RUIM / 5 – REGULAR / 10 – BOM, e cada aluno deverá entrevistar dois moradores do bairro.
Após uma semana juntos faremos a tabulação e daremos nossa opinião sobre as respostas encontradas.
Na aula seguinte utilizando o recurso do BrOffice.org Planilha Eletrônica montaremos os gráficos.
Com o passo a passo da construção estaremos sinalizando como são feitas as tabulações das pesquisas, do Censo, das eleições, dentre outras.
Vamos mostrar como fica mais fácil conhecer e perceber a opinião geral dos entrevistados no gráfico.



Avaliação
Faremos uma mostra dos gráficos e um cartaz apontando de como foi idealizada e construída a atividade.
Solicitaremos aos alunos que façam comentários sobre a atividade realizada.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Contribuição de Exydomary e Adriana

Com experiência em dois municípios diferentes vou relatar o laboratório sendo utilizado na construção da aprendizagem dos alunos e no laboratório como um grande elefante branco.
 Mesmo não sendo criada a disciplina de informática no município de Duque de Caxias, os laboratórios ou salas de informática educativas estão sendo utilizados por professores concursados para o fundamental I e II, de forma auxiliar no processo de aprendizagem dos alunos.
O uso das mídias e tecnologias são instrumentos de fácil aceitação e compreensão dos alunos, afinal estamos na era “cliques”. Os alunos não tem medo, receio ou preconceito em utilizar as tecnologias e conseguem de forma crítica e colaborativa executar as atividades propostas.
 Já no outro município mesmo equipado e com um recurso de manutenção quinzenal os laboratórios estão sendo vistos como “elefantes brancos”. Nenhum profissional utiliza o recurso, nem se interessa em conhecer as possibilidades que o laboratório de informática tem para dinamizar as aulas tornando-as atrativas e com uma participação mais efetiva, do que nos moldes anteriores.
Percebo assim que o incentivo e a formação dos profissionais é muito importante , mas o desejo de fazer diferente precisa surgir do professor. Ele precisa vencer a barreira do novo e acreditar que a tecnologia pode e deve ser utilizada como um aliado na construção do processo ensino aprendizagem.

Na minha escola está para ser criado um laboratório de informática. Sinto meus parceiros um tanto quanto desconhecedores da importância deste recurso dentro do processo ensino / aprendizagem. Recurso este que muito pode colaborar na elaboração das atividades das aulas bem como na possibilidade de diminuição da retenção e evasão escolar.
Quando a sala estiver pronta, devo ver entre outras duas reações marcantes: descrédito na proficiência da tecnologia e otimismo preocupante em que todos os problemas serão resolvidos.
Por enquanto, estou dividindo minhas alegrias em ter mais este suporte de motivação e apropriação do novo em minha Unidade Escolar.
Penso em focalizar minhas ações e intenções para o Ensino de Jovens e Adultos que podem me conceder retornos muito mais significativos em termos de alfabetização e letramento do que àqueles que estão compatíveis em idade / série.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Tecnologias e Educação

Alguns professores acreditam que as tecnologias auxiliam e muito na construção do conhecimento. Outros por desconhecerem sua funcionalidade se recusam a utilizar o recurso.
A verdade é que precisamos acreditar e conhecer todo e qualquer recurso para depois decidirmos se sua utilização auxilia ou não.
As salas de informática e/ou laboratórios não podem ficar de portas fechadas. Precisamos arriscar sem medo. Ousar. Descobrir. Capacitar é o caminho....